Ser
besha neste mundo não está fácil. A gente ri, a gente se diverte, diverte as
outras pessoas, mas, por trás dessa vida de alegrias e “felicidades”, existe
uma grande barra: o karma de ter de aturar a hipocrisia da família, que na
frente diz em está do seu lado, mas o que fazem mesmo é apenas te aturar, não
te aceitar – afinal, é filho, você não pode abrir mão disso, tem que apoiar.
Quem nunca ouviu: “não é fácil ter um filho gay”, “isso não é normal, meu
filho”, “isso é uma fase eu sei que vai passar”, ou, pior ainda, “saia dessa
vida de safadeza, isso não é pra você”? Acredito piamente que pior que ter um
filho gay, é ser o filho gay. Porque a gente é que tem que conviver com pessoas
te tratando como especial, como a pessoa diferente da família, entre todos os
outros eufemismos... Esse “respeito” cansa. Queremos mais que isso. Queremos ser
aceitos.
Como se não bastasse, nos vemos forçados a dar o melhor de nós para contornar o fato de não termos correspondido às expectativas dos nossos pais. Já perceberam que eles adoram fazer projeções dos seus sonhos frustrados na nossa vida? Isso é uma coisa que não dá para aceitar. Não se pode violar o lacre da individualidade do ser humano. Queridas, aprendam: para se destacar você precisa ser único e não mais um médico ou advogadozinho porta de cadeia. O reflexo desse destaque tá aí pra todo mundo ver. Grande número de nós gays fazemos parte da parcela social intelectual, poderosa e bem sucedida. E por esses motivos conseguimos um pouco mais de “respeito”. Porque neste mundo, colega, ter dinheiro lamentavelmente ainda significa muito. Não é à toa que as monas estão, cada vez mais, movimentando a economia deste país emergente. Se você é burra e pobre é que tá ferrada. O que te resta é ir à parada gay agarrar todos os cafuçus debaixo do trio-elétrico e tentar mostrar que está lutando pelo direito de ser diferente. É isso que eu vejo hoje dia, infelizmente.
Como se não bastasse, nos vemos forçados a dar o melhor de nós para contornar o fato de não termos correspondido às expectativas dos nossos pais. Já perceberam que eles adoram fazer projeções dos seus sonhos frustrados na nossa vida? Isso é uma coisa que não dá para aceitar. Não se pode violar o lacre da individualidade do ser humano. Queridas, aprendam: para se destacar você precisa ser único e não mais um médico ou advogadozinho porta de cadeia. O reflexo desse destaque tá aí pra todo mundo ver. Grande número de nós gays fazemos parte da parcela social intelectual, poderosa e bem sucedida. E por esses motivos conseguimos um pouco mais de “respeito”. Porque neste mundo, colega, ter dinheiro lamentavelmente ainda significa muito. Não é à toa que as monas estão, cada vez mais, movimentando a economia deste país emergente. Se você é burra e pobre é que tá ferrada. O que te resta é ir à parada gay agarrar todos os cafuçus debaixo do trio-elétrico e tentar mostrar que está lutando pelo direito de ser diferente. É isso que eu vejo hoje dia, infelizmente.
Já
vi casos de gente que tenta injetar a temática gay em casa, no intuito de não
precisa passar por situações desnecessárias, como sair da sala para atender um
amigo ou um boymagia ao telefone. Querendo manter a transparência sempre que possível,
para mostrar para os pais o quanto você é normal. Que da mesma forma que seu
irmão hétero pode levar a namorada pra casa, você também pode levar o seu, sem
que mal algum aconteça. Mas há casos que parecem ser mera tentativa de tirar
leite de pedra. Daí um dia chega o cansaço. E vemos que forçar a barra com
gente que não consegue abrir a cabeça em plena era da internet banda larga, é o
erro!
Minha dica para vocês que se veem à beira de passar por uma situação como esta é: aproveitem ao máximo a educação que os pais têm a oferecer. Torre toda a grana deles com cursos e mais cursos, porque os pais adoram investir na educação dos filhos, é fato. Arrumem um bom emprego, junte uma grana e saia de casa. Inicialmente você não terá condições de bancar um apartamento sozinho. Mas isso é o de menos, a coisa mais fácil hoje em dia são pessoas à procura de roommates para dividir as contas do mês. Seus pais vão fazer de tudo pra você ficar, mas não dê ouvidos. E nada de medo, moninha. Quando a gente está em busca dos nossos sonhos, não existe medo que nos faça andar para trás. E não deixe mágoas no meio do caminho, saia numa boa. Acima de tudo a família quer o nosso bem, ainda que do jeito heterossexual conservador que impera no inconsciente deles. Só que você não nasceu pra remar contra a maré, não é mesmo, gata?
Durante esse tempo fora, aprenda a valorizar e analisar melhor coisas que antes você nem se dava conta. Como os amigos, por exemplo. Lembrem-se: “amigos é a família que a gente escolhe”, mas, por outro lado, você só os conhece, de fato, em períodos de necessidade. Então, olho aberto e cuidado nessas moninhas que você convive na boate e que adoram se intitular seu BFF.
Seja um filho presente, porém, mantenha um certo distanciamento. Assim você poderá ser tornar um filho gay meio que “deus”, que só aparece em festejos e a cada ano mais bonito, saudável, jovem e bem sucedido. O típico gay masculino da novela das oito. E não esqueça de levar presente para todos no natal.
Por fim, queria dizer que é triste falar desse assunto, mas é a realidade. Se você não é aceito em casa, o que resta é seguir o seu próprio destino. Certamente existe um mundo lá fora com pessoas abertas a te amar e te aceita do jeito que você é de forma verdadeira e sincera. Um beijo pra você e até o próximo post! Porque isto aqui não pode parar!
Minha dica para vocês que se veem à beira de passar por uma situação como esta é: aproveitem ao máximo a educação que os pais têm a oferecer. Torre toda a grana deles com cursos e mais cursos, porque os pais adoram investir na educação dos filhos, é fato. Arrumem um bom emprego, junte uma grana e saia de casa. Inicialmente você não terá condições de bancar um apartamento sozinho. Mas isso é o de menos, a coisa mais fácil hoje em dia são pessoas à procura de roommates para dividir as contas do mês. Seus pais vão fazer de tudo pra você ficar, mas não dê ouvidos. E nada de medo, moninha. Quando a gente está em busca dos nossos sonhos, não existe medo que nos faça andar para trás. E não deixe mágoas no meio do caminho, saia numa boa. Acima de tudo a família quer o nosso bem, ainda que do jeito heterossexual conservador que impera no inconsciente deles. Só que você não nasceu pra remar contra a maré, não é mesmo, gata?
Durante esse tempo fora, aprenda a valorizar e analisar melhor coisas que antes você nem se dava conta. Como os amigos, por exemplo. Lembrem-se: “amigos é a família que a gente escolhe”, mas, por outro lado, você só os conhece, de fato, em períodos de necessidade. Então, olho aberto e cuidado nessas moninhas que você convive na boate e que adoram se intitular seu BFF.
Seja um filho presente, porém, mantenha um certo distanciamento. Assim você poderá ser tornar um filho gay meio que “deus”, que só aparece em festejos e a cada ano mais bonito, saudável, jovem e bem sucedido. O típico gay masculino da novela das oito. E não esqueça de levar presente para todos no natal.
Por fim, queria dizer que é triste falar desse assunto, mas é a realidade. Se você não é aceito em casa, o que resta é seguir o seu próprio destino. Certamente existe um mundo lá fora com pessoas abertas a te amar e te aceita do jeito que você é de forma verdadeira e sincera. Um beijo pra você e até o próximo post! Porque isto aqui não pode parar!
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